Garota anuncia morte pelo twitter após vídeo intimo vazar no WhatsApp. Veja!
A polícia de
Parnaíba/PI abriu um inquérito para investigar as circunstâncias da morte da
adolescente Julia Rebeca. Ela foi encontrada morta em seu quarto no último
domingo (10). Antes de morrer ela deixou mensagens de despedida e desculpas em
redes sociais.
Em sua conta do
Twitter, do dia 10 de novembro, a jovem postou frases de pedido de desculpa aos
pais e se despedindo. Em seguida, o primo dela atualiza a página, confirmando a
morte da jovem e que iria divulgar o local do velório.
Imagem abaixo
A hipótese é de
que ela tenha cometido suicídio após um vídeo de sexo entre ela, uma outra
jovem e um homem ter sido divulgado através do programa de compartilhamento de
mensagens e arquivos WhatsApp.
O delegado
regional de Parnaíba/PI, Rodrigo Rodrigues, confirmou que um inquérito foi
aberto para apurar o caso, mas só irá se pronunciar após a conclusão das
investigações. Uma tia da jovem foi ontem (13) à delegacia.
O Conselho
Tutelar de Parnaíba não foi procurado.
Juventude
O médico
hebiatra (especialista em adolescentes) Antonio Noronha explica que o caso
acaba trazendo à tona assuntos considerados tabus como o sexo na adolescência e
o suicídio, embora não esteja ainda comprovado neste caso. “Existe um mito que
a gente não pode falar sobre isso que aumenta o índice. O fato é que o suicídio
é um assunto pouco estudado. Fui a um congresso recentemente onde foi
apresentado que 80% dos suicidas dão dicas, indícios, mas como ninguém discute,
não se entende esses avisos”, pontua.
Em qualquer que
seja a circunstância, Noronha recomenda que os pais de adolescentes procurem
sempre manter uma conversa aberta com os filhos, inclusive sobre as questões
íntimas. “É preciso ter diálogo e abrir o espaço para conversar, saber da vida
deles e não repreender. Na nossa sociedade onde a cultura cristã é muito forte,
é por isso que falar sobre sexo, por exemplo, causa uma confusão. A figura da
mulher subjugada é presente. Mas é preciso que se encare isso com naturalidade.
É melhor que os filhos transem em casa do que na rua”, defende.
Foto: Reprodução
Fonte: Carlos Lutosa Filho
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