Servente de pedreiro alega que "era xingado e levava tapa na cara" e por isso matou ex-PM
O servente de
pedreiro, Luiz Eduardo Nascimento, conhecido Duquinha, 33 anos, foi preso na
manhã desta terça-feira (28) na cidade de Belém, no Brejo paraibano a 90km de
João pessoa, por policiais civis da Delegacia de Homicídio da Capital e
Repressão a Entorpecentes (DRE). O suspeito confessou que matou o ex-policial
militar e vigilante, José Rômulo de Lima Araújo, 52 anos, em setembro de 2013,
no bairro do Rangel, em João Pessoa.
Segundo o
delegado de Homicídios, Bruno Germano, a Polícia Civil estava investigando o
crime e chegou no nome de Luiz Eduardo, como autor do assassinato. Durante
pouco mais de dois meses, os policiais investigaram o suspeito e conseguiram
localizá-lo trabalhando em uma construção.
- As nossas
investigações revelaram que após cometer o assassinato, o homem estava morando
em Belém, onde tem família. Ele estava trabalhando em uma construção quando
fizemos a abordagem. Ele confessou o crime e disse que estava sendo humilhado
pelo ex-policial. Ele ainda revelou que não aguentava mais ser chamado de
bandido, levar tapa na cara do ex-PM e daí matou o José Rômulo. Uma rixa entre
eles motivou o assassinato – confirmou Bruno Germano.
O delegado disse
que a arma, que teria sido usada no homicídio, foi encontrada na casa do
servente de pedreiro. “Perguntei pela arma e o homem disse que estava em casa.
Fomos até a residência e encontramos o revólver calibre 38. Ele foi autuado por
posse ilegal de arma na delegacia local”.
Luiz Eduardo
ficará detido na Central de Polícia Civil de João Pessoa onde será apresentado
à imprensa no início da tarde desta segunda. Ele será levado para a
Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, mais conhecida como Presídio
do Roger.
De acordo com a
delegada Roberta Gouveia, titular da Delegacia de Homicídios, dois delegados e
cinco agentes de investigação participaram do cumprimento do mandado de prisão
expedido pelo Tribunal do Júri da Capital.
O delegado Allan
Térruel, que está à frente da DRE, destacou a parceria das delegacias especializadas
na repressão qualificada aos crimes contra a vida. “Recebemos as informações,
repassamos para a Delegacia de Homicídios e participamos diretamente da
operação, a fim de executar o mais rápido possível a prisão”, afirmou.
Foto: Divulgação/SecomPB
Fonte: Hyldo Pereira
Post a Comment