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Carro alegórico toca fio elétrico, pega fogo e deixa 4 mortos em Santos. Veja!


Um incêndio em um carro alegórico matou três integrantes da escola de samba Sangue Jovem e, uma mulher que assistia o desfile, na madrugada desta terça-feira (12) em Santos, no litoral de São Paulo, deixou o Sambódromo às escuras e levou ao cancelamento dos desfiles do grupo especial do carnaval na cidade.  

Presente na alegoria durante a passagem da agremiação, pertencente a uma torcida do Santos Futebol Clube, o ex-jogador Coutinho lamentou o acidente.

"É triste. Infelizmente as pessoas acabam perdendo os entes queridos em um piscar de olhos. Lamentável mesmo", disparou o ex-atacante.  

O fogo começou por volta da 1h10. O último dos três carros da escola tocou fios elétricos em um poste na área de dispersão logo após o fim do desfile. Segundo os bombeiros, três pessoas moreram no local e uma morreu no Pronto-Socorro da Zona Noroeste. Por volta das 3h, cinco feridos eram atendidos em hospitais da cidade.  



Com o acidente, o fornecimento de energia para 6.000 casas foi interrompido na Zona Noroeste de Santos. A passarela Dráusio da Cruz também ficou sem energia.  

O carnaval deste ano é o primeiro após uma grande reforma na passarela do samba de Santos. Prédios foram construídos para abrigar a imprensa e os camarotes. (O G1 transmitiu o desfile ao vivo; saiba como foi.)  

Coutinho se salvou  

Segundo testemunhas, as quatro vítimas que morreram estavam na chamada "ala da força", responsável por empurrar o carro, que homenageava ex-jogador Pelé.


O carro levava várias crianças e o ex-jogador Coutinho, mas eles desceram antes do acidente e não se feriram.  

A escola Sangue Jovem é formada por integrantes da torcida organizada homônima do Santos Futebol Clube. Foi a segunda a se apresentar durante a madrugada. Depois dela, três escolas ainda se apresentariam: Unidos dos Morros, X-9 e União Imperial.  

Interrupção dos desfiles 

Por volta das 2h40, os organizadores do carnaval anunciaram ao público que não haveria mais desfiles nesta noite. Após o anúncio, milhares de pessoas que ainda estavam no Sambódromo se deram as mãos e fizeram um minuto de silêncio.  

A decisão de interromper o desfile foi tomada em uma reunião com todos os presidentes das escolas de samba do grupo especial e o prefeito Paulo Alexandre Barbosa.  

"É uma tragédia que tivemos na cidade", disse o prefeito, em pronunciamento no Sambódromo. "Não existe clima para a continuidade do desfile. É um momento de extrema tristeza", completou.



G1  

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