Homem confessa ter matado 5 mulheres por problemas de ereção. Veja!
A Polícia Civil de São Paulo
revelou, nesta quarta-feira, detalhes sobre a série de crimes cometidos pelo
auxiliar de limpeza Eduardo Sebastião do Patrocínio, 42 anos, acusado de matar
cinco mulheres entre 2010 e janeiro de 2013. Segundo o delegado Itagiba Franco
da divisão de homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à pessoa
(DHPP), o suspeito cometeu os crimes após sair com as mulheres e apresentar
disfunção erétil. De acordo com o Itagiba, os crimes começaram a serem
solucionado a partir de uma pista deixada pelo suspeito em um assassinato que
aconteceu no dia 12 de janeiro de 2013.
Após encontrar o corpo de Senira
Leite de Oliveira, dentro de uma mala, na rua Alarico Cavalcanti Nunes, no Itaim Paulista, na zona leste de São
Paulo, os policias atentaram pelo fato de a mala conter as informações da
companhia aérea. Com essa informação, a polícia entrou em contato com a empresa
que, por meio do código impresso na mala, identificou o passageiro.
Com essa informação em mãos,
policiais da segunda delegacia de homicídios do DHPP foram até o apartamento da
antiga proprietária da mala, na Barra Funda, na zona oeste da capital paulista.
Chegando lá, a mulher informou que havia se livrado da mala, jogando-a no lixo
do condomínio. A partir de então, os policiais passaram a investigar os
funcionários do próprio prédio.
Assassino confesso
Levantando o perfil dos
funcionários do condomínio, os policias chegaram até o auxiliar de limpeza, que
morava na região onde o crime foi cometido.
Ao chegar na casa do suspeito, familiares de Eduardo ajudaram a polícia
a chegar até o criminoso.
Questionado sobre o dia do crime,
ele acabou confessando que matou a mulher e colocou o corpo dentro de uma mala.
“Ele é uma pessoa simples, mas é muito educado. Ele confessou logo que tinha
matado a Senira. Levantamos que tinha outro crime semelhante na mesma área e
ele acabou confessando também. Quando terminei o interrogatório, ele chamou o
investigador e disse: ‘tenho mais dois’. Aí ele confessou mais dois crimes,
depois confessou o quinto’, disse o delegado .
De acordo com o delegado, todas as
vítimas foram estranguladas pelo suspeito na casa dele. “Ele convidava essas
moças para ir até a casa dele. Lá, ele não conseguia ter a ereção e, possuído
por intensa raiva, cometia os crimes”. Segundo a polícia, as vítimas eram
escolhidas por serem garotas de programa ou usuárias de drogas, mas essa versão
ainda não foi confirmada já que nem todas as mulheres mortas foram
identificadas.
Crimes em série
O primeiro crime cometido pelo
auxiliar de limpeza foi no dia 4 de dezembro de 2010. Ele teria matado uma
mulher desconhecida e jogado o seu corpo na rua Monte Camberela, no Itaim
Paulista. Em maio de 2012, ele confessou ter matado outra mulher, ainda não
identificada, e jogado o corpo na esquina das ruas Matias João da Costa e
Curicharas.
Dois meses depois, Eduardo Sebastião
matou outra mulher e jogou o corpo, dessa vez enrolado em um tapete, na mesma
Matias João da Costa. Em novembro do ano passado, ele matou, segundo ele, sua
quarta vítima. Naiara Ribeiro de Sá foi encontrada morta, dentro de uma mala,
na rua Rafael Correia da Silva. Por fim, em janeiro deste ano, ele repetiu o
crime ao executar Senira Leite de Oliveira e esconder o seu corpo dentro de
outra mala.
De acordo com a polícia, o que
chamou a atenção dos investigadores é que, conforme os crimes iam ocorrendo, o
auxiliar passava a jogar os corpos em ruas cada vez mais próximas da própria
casa. “Tenho a impressão de que ele queria confessar o crime. Quando o
encontramos, ele não demonstrou nenhum tipo de emoção. Se disse arrependido e
confessou os crimes, por livre e espontânea vontade”, disse o delegado.
Apesar do assassino ter confessado
cinco mortes, a polícia trabalha com a hipótese de haver mais vítimas. Nesta
terça-feira, investigadores foram até a casa do auxiliar de limpeza e fizeram
uma varredura no quintal em busca de corpos, mas nada foi encontrado.
Eduardo Sebastião do Patrocínio
continua detido no 77º DP, onde cumpre prisão temporária e aguarda a decisão da
justiça. Segundo a polícia, se condenado, ele pode pegar de 6 a 20 anos de
prisão.
Terra
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