Pneumonia já matou 646 entre janeiro e agosto de 2013 na PB, diz SES. Veja!
Uma média de
duas pessoas por dia morrem na Paraíba em consequência da pneumonia. De acordo
com dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Estado
da Saúde (SES) foram 646 mortes entre janeiro e agosto deste ano. Do total de
vítimas, os dados revelam aindam que 22 eram crianças e pré-adolescentes com
menos de 14 anos de idade.
Segundo a SES,
as cidades que tiveram o maior número de mortes foram João Pessoa (164),
Campina Grande (40), Santa Rita (29),
Patos (22), Bayeux ( 21), Cajazeiras (16), Sousa (14), Pombal (12), Guarabira
(12), Sapé (12), Cabedelo (11), Santa Luzia (8) e Alagoa Grande (7).
Segundo o médico
pneumologista Sebastião Costa, membro da
Sociedade de Pneumologia da Paraíba, as mortes são reflexos do aumento
dos casos de viroses e infecções respiratórias, dois problemas de saúde que
diminuem as defesas do organismo. “A pneumonia que mais mata é a causada por
bactérias, que se aproveitam da pouca imunidade da pessoa”, disse o
especialista.
A demora na
busca por atendimento adequado é outro fator que aumenta ainda mais a
mortalidade da doença é a demora em buscar atendimento adequado. Por ser muito
semelhante com uma gripe simples, de acordo com o pneumologista, a população
demora ainda mais em cuidar da doença no estágio inicial.
Sintomas
Os sintomas da
pneumonia são tosse, febre, secreção amarelada e dor na região do tórax. O
paciente ainda fica indisposto. Apesar dos aspectos parecidos com os da gripe,
alguns sinais no organismo podem indicar a presença de uma infecção causada por
pneumonia.
De acordo com o
médico, o paciente precisa buscar ajuda, no momento em que perceber que a
secreção, que era clara ficou na cor esverdeada e quando a febre passa a durar
de 3 para 7 dias. O médico explicou que
os sinais indicam que ocorreu um processo inflamatório, que pode ser a
pneumonia, bronquite ou sinusite.
Serviço
A assistência
aos pacientes é oferecida, inicialmente, nas unidades do Programa de Saúde da
Família (PSF). O tratamento dura, em média, sete dias e é feito à base de
antibióticos. O processo não pode ser interrompido, sob o risco da doença se
tornar ainda mais resistente ao medicamento.
Segundo a
gerente executiva de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES),
Patrícia Assunção, as equipes das unidades do PSF atendem e encaminham os
pacientes para realizarem exames. “Em casos mais graves, o paciente é orientado
a buscar ajuda na Unidade de Pronto Atendimento ou nos hospitais referenciados.
Qualquer unidade hospitalar, seja pública ou privada, tem condições de atender
a pessoa que esteja com pneumonia”, destacou.
Em João Pessoa,
a unidade referenciada para esse tipo de atendimento é o Complexo Hospitalar
Clementino Fraga, instalado no bairro de Jaguaribe. A gestora ainda acrescentou
que existem vários fatores que elevam a ocorrência de pneumonias. Por isso, o
estado vem investindo em ações de prevenção em parceria com municípios.
“Assim como
outras doenças, a pneumonia se aproveita da baixa imunidade das pessoas, que é
causada principalmente pela alimentação inadequada. Temos feito ações
preventivas para mudar isso”, declarou.
Foto: internet
Fonte: G1-PB
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