Empresa tem bens bloqueados depois de aplicar golpe em três mil pessoas no Sertão. Veja!
O juiz
Ramonilson Alves Gomes, da 5ª Vara Mista da comarca de Patos, no Sertão da
Paraíba, determinou os bloqueios dos bens imóveis pertencentes aos donos da
empresa Eletromotos Comércio e Serviços LTDA, que aplicou um golpe em cerca de
três mil consumidores da região, no Sertão da Paraíba, ao encerrar as
atividades no na cidade. De acordo com o juiz, a empresa praticava um
insustentável sistema de vendas proibido, por ser ilícito e lesivo à
coletividade, conhecido por “pirâmide financeira”.
Também foi estabelecido
o bloqueio de todos os aos valores existentes em contas bancárias, poupanças e
investimentos em nomes dos demandados.Os sócios da empresa se encontram em
destino ignorado.
“Estima-se na
comunidade cerca de 3 mil pessoas lesadas, muitas, inclusive, já tendo
adimplido totalmente as parcelas do contrato. Só faltava, para estas e segundo
a “lógica” do contrato, receber o bem ou o crédito total”, ressaltou.
O juiz
Ramonilson Alves Gomes atendeu a ação, impetrada pelo Ministério Público
Estadual, contra a empresa.Na decisão, o magistrado Ramonilson Alves determinou
a busca e apreensão de todos os bens e valores eventualmente existentes no
endereço onde funcionava a empresa. Ele determinou, também, o bloqueio
administrativo junto aos Detran's da Paraíba e do Rio Grande do Norte de
veículos registrados em nome dos acusados.
Segundo o juiz
Ramonilson, foi fato público e notório na cidade de Patos e todo o sertão da
Paraíba que o fechamento da empresa Eletromotos e o desaparecimento de seus
sócios-administradores (gerentes e representantes) causaram imensa surpresa.
Conforme consta
na denúncia do MP, feita pela promotora de Justiça, Edivane Saraiva de Souza,
no dia 25 de março deste ano, por motivos desconhecidos e sem qualquer
justificativa ou comunicado a seus clientes, a empresa Eletromotos encerrou
subitamente suas atividades e os sócios-proprietários tomaram destino ignorado.
Desde então, vários consumidores recorreram à Promotoria de Patos, originando o
Procedimento Preparativo Prévio n° 1826/2013, que resultou na Ação Civil
Pública de Obrigação de Fazer.
“Alguns
reclamantes informaram que antes do acontecido já haviam tentado solucionar
amigavelmente, mediante conversas com o gerente comercial da empresa, bem como
através de acordos firmados no Procon de Patos, mas não obtiveram êxito em
fazer a Eletromotos restituir os valores pagos por estes consumidores”,
destacou a promotora.
Foto: Internet
Fonte: Portal Correio
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