Decisão sobre quem será vice na aliança de Marina e Campos ficará para depois. Veja!
Apesar de Marina
Silva e Eduardo Campos anunciarem aliança para 2014, a questão de quem será o
vice da chapa está indefinida. Neste sábado (5), a ex-senadora fez questão de
ressaltar que não estava se filiando ao PSB para ser candidata a presidente.
Entretanto, também deixou em aberto se será candidata a vice.
— A minha
filiação ao PSB é para chancelar uma coligação que não é pragmática. É para
potencializar um programa. O que está acontecendo aqui é a abertura de um
processo. Eu não sou uma militante do PSB, sou militante da Rede. E nós ainda
não fizemos a discussão de se vai ou não ter vice.
O governador de
Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, também despistou os
jornalistas, em entrevista coletiva em Brasília, sobre a composição da chapa de
2014. Ele ressaltou que a decisão sobre quem será vice na aliança dele com
Marina será feita posteriormente.
— Não vamos
atropelar o debate do conteúdo. Primeiro, vamos cuidar do conteúdo que nos une.
No tempo certo, vamos convocar vocês [jornalistas] e informar a chapa para
2014.
Opinião: Acabou
o teatro - Marina se rende à "Velha Política"
Mas Marina foi
enfática ao dizer que considera Campos o candidato à Presidência.
— Eu não cheguei
para o Eduardo [Campos] pedindo para que ele desista de ser candidato. A minha
presença aqui o tem como candidato.
A ex-ministra do
Meio Ambiente contou que decidiu se filiar ao PSB após a derrota de seu
partido, a Rede Sustentabilidade, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Na
quinta-feira (3), o plenário do TSE negou o registro para o partido de Marina
Silva. O placar foi de seis votos a um. Somente o ministro Gilmar Mendes votou
a favor do deferimento, acolhendo o argumento da Rede de que os cartórios
eleitorais foram ineficientes. Marina Silva falou sobre a derrota neste sábado
(5).
— A iniciativa
do plano Campos, que é o plano C [em referência à letra inicial do sobrenome do
governador], ela surgiu naquela noite fatídica. O processo de discussão foi
dentro da própria Rede Sustentabilidade.
Sem registro, o
partido Rede ficou impedido de participar das eleições do ano que vem. Apesar
da derrota na Justiça Eleitoral, Marina disse neste sábado que o grupo que
participou da criação da Rede se considera um partido.
— A Rede tem
pessoas que saíram candidatas por outros partidos. Estamos apenas no começo e a
partir daqui vamos aprofundar as conversas e as propostas para 2014. A gente
tem que aproveitar o pequeno intervalo que ainda nos resta. Somos partidos
autônomos mas com princípios e valores que nos possibilitam [essa integração].
O governador
Eduardo Campos festejou a união do PSB com a Rede, chamada por ambos de
"filiação democrática e transitória".
— A Rede existe
porque existe um pensamento organizado que a Rede expressa. Nós hoje estamos
quebrando uma falsa polarização que precisa ser quebrada na política
brasileira.
Pesquisas
Marina Silva
aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para presidente e,
por isso, é considerada um fator que pode fazer a diferença na disputa pelo
Planalto. Outros partidos, como o PPS e o PEN, chegaram a oferecer legenda para
que Marina fosse candidata à Presidência em 2014.
Já Eduardo
Campos ocupa a quarta posição na preferência do eleitorado, segundo pesquisas.
Recentemente o PSB anunciou sua saída do governo da presidente Dilma Rousseff,
abrindo caminho para uma candidatura própria do partido à Presidência da
República.
Foto: Reprodução
Fonte: Paulo Mondengo - R7
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