Empresário paraibano quer ultrapassar a Ford e instalar fábrica de automóveis 100% brasileira até 2020. Veja!
Pode-se dizer
que ele não seja lá estritamente ortodoxo e que use os métodos mais éticos, mas
não se pode negar sua ousadia no mundo dos negócios. Fala-se aqui do empresário
paraibano Carlos Alberto de Oliveira Andrade, mais conhecido como Caoa, as
iniciais de seu nome e sobrenomes, titular do grupo Caoa/Hyunday, e de seus
projetos empresariais.
Caoa acaba de
anunciar que tem um foco e um sonho bem definidos e com prazo para realizá-los.
Segundo o portal
de notícias Brasil247, o foco de Caoa é ultrapassar a Ford e o sonho é instalar
uma fábrica de automóveis com capital 100% brasileiro até 2020.
Pena que os
planos de Caoa não passem pela Paraíba. Fica-se por aqui apenas com aquele mal
explicado anúncio de instalação de uma montadora de automóveis.
Confira, abaixo,
a matéria do Brasil247:
Caoa ao 247:
"Meu foco hoje é ultrapassar a Ford"
Dono de uma das
maiores fortunas do País, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do
grupo Caoa/Hyundai, nega que esteja em negociações avançadas para comprar o
banco BVA, sob intervenção do Banco Central; "esse assunto só me gera
desgaste", diz ele; Caoa acompanha todos os dias os dados de emplacamentos
de veículos e comemora a ultrapassagem que fez sobre a Renault, tornando-se a
quinta montadora do País; ele diz ainda que sua próxima meta é superar a Ford e
garante que até 2020 irá realizar um sonho: o de criar a primeira montadora de
capital 100% nacional para produzir o carro brasileiro
O destino de
milhares de clientes de uma instituição financeira, o banco BVA, sob
intervenção do Banco Central, está nas mãos de um único homem: o empresário
Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa/Hyundai, sócio da
montadora coreana no Brasil. É o que informam hoje dois grandes jornais: o
Estado de S. Paulo e o Valor Econômico. De acordo com essas publicações, Caoa,
como é conhecido o empresário, teria feito uma proposta para adquirir o banco
desde que todos os seus credores aceitem um deságio de 65%. Assim, quem tivesse
R$ 10 milhões aplicados no BVA receberia R$ 3,5 milhões. O maior credor é o
Fundo Garantidor de Crédito, que já colocou R$ 1,7 bilhão no BVA, mas ali
também estão vários fundos de pensão de estatais, além de depositantes comuns.
A julgar pelo
que dizem os jornais, o plano de Caoa, que tem como consultor em seus negócios
o ex-ministro Antonio Palocci, da Fazenda, seria levar os credores à
exasperação, para que aceitem o maior desconto possível. Mas será que essa
história é verdadeira? Com a palavra, o próprio Caoa, que falou com
exclusividade ao 247.
"Pode
escrever aí: não estou interessado em banco nenhum", disse ele. "Esse
assunto só me causa desgaste". Caoa, que trabalha em casa, no Jardim
América, em São Paulo, diz que seu foco é outro. Na sua rotina, ele vive com os
olhos pregados na tela da Bloomberg, onde acompanha a cotação do dólar, uma vez
que a Hyundai é grande importadora, e nos relatórios diários de vendas de
veículos. Neste início de ano, ele saboreia uma conquista especial. Com pouco
mais de 27 mil carros e caminhões vendidos em janeiro e fevereiro, a Hyundai
superou a Renault, tornando-se a quinta maior montadora do País, atrás de Fiat,
Volks, GM e Ford, apenas. "Meu foco agora é superar a Ford".
A ultrapassagem
é especial porque, antes de ser o revendedor da Hyundai, Caoa implantou a
Renault no Brasil, até levar um pontapé dos franceses – o que resultou numa
longa disputa judicial. Hoje, ao olhar os franceses pelo retrovisor, Caoa
comemora. "Eles é que saíram perdendo".
O plano de
superar a Ford não pode ser subestimado. Um dos principais amigos, conselheiros
e também parceiros de Caoa é o executivo Antonio Maciel Neto, que já foi
presidente da Ford nas Américas. Com Maciel, Caoa tem um sonho: o de instalar
em Goiás, onde já está a fábrica da Hyundai, a fábrica para produzir o primeiro
carro 100% brasileiro, de uma montadora 100% nacional. "Eu vou realizar
este sonho antes de 2020", diz ele. "O Brasil é o quinto maior
mercado de automóveis do mundo e não pode ser um país sem sua própria
montadora".
Sobre o banco
BVA, onde tinha R$ 500 milhões aplicados, Caoa desconversa. "Não quero ser
banqueiro. Quero e vou realizar o sonho de fabricar o carro brasileiro".
Fonte: Josival Pereira -Tambaú247
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