Prefeituras da PB penam sem envio de verbas federais. Veja!
A demora no
envio dos recursos federais destinados a alguns municípios paraibanos tem
prejudicado o andamento de obras de infraestrutura e a construção de
equipamentos essenciais para as áreas da saúde e educação. Os prefeitos
reclamam da demora no repasse e afirmam que o intervalo entre as parcelas dos
convênios pode demorar até cinco anos, inviabilizando muitas vezes a execução
da obra.
É o caso de
Picuí. De acordo com o prefeito da cidade, Acácio Araújo Dantas (DEM), o caso
mais recente está relacionado a um convênio de pavimentação firmado em 2008 no
valor de R$ 400 mil. “O governo federal liberou 50% dos recursos, passou um ano
para liberar mais 25% e estamos ainda com um quarto desse recurso retido”,
disse. Acácio afirmou que prestou contas de todos os recursos repassados e que
não possui pendências com o governo. “Não imagino qual é o problema. Me parece
que é problema de caixa”, disse.
Ele citou mais
um exemplo: um convênio firmado com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) em
2003. A primeira parcela foi liberada em 2005 e a segunda apenas em 2010. “As
empresas hoje estão muito cautelosas com relação aos recursos que vêm para os
municípios. O município não tem condição de dar a contrapartida para reajustar
os preços repassados e então elas decidem largar a obra. Esse é um dilema
enorme que vivemos e esperamos que o governo federal corrija esse erro”, disse.
Em Monteiro, a
prefeita Edna Henrique (PSDB) afirmou que recursos destinados ao turismo e
obras de infraestrutura continuam retidos pelo governo federal. “Do turismo,
temos convênios relacionados a eventos e a construção de uma praça. Algo em
torno de R$ 500 mil que o ministério ainda não repassou à Caixa Econômica
Federal”.
Edna também
citou obras de infraestrutura cujos convênios estão assinados e já deveriam ter
sido iniciados. “Só na área da educação, temos a construção de três escolas,
custando R$ 3,5 milhões cada uma, além de um ginásio de R$ 1,5 milhão. Para
pavimentação, temos outro convênio no valor de R$ 1,3 milhão”.
Para que o
repasse aconteça e as obras possam finalmente ser iniciadas, Edna explicou que
a prefeitura aguarda a presença dos técnicos da Caixa para fazer as medições.
Fonte: JP Online
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