Celular tem índice maior que rádio na PB. Veja!

O celular só
perde espaço para a TV, que está presente em 98% dos lares do Estado. O curioso
é que 52,9% dos paraibanos desempregados tinham celular em 2011 e 47,1% delas
não possuíam o aparelho.
Os dados foram
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2011. Neste ano, 989 mil
lares paraibanos apresentaram algum tipo de celular. Já o número de domicílios
com aparelho fixo convencional era de apenas 211 mil. A Paraíba ocupa o segundo
lugar na região em percentual de residências que têm telefone móvel, perdendo
apenas para o Rio Grande do Norte (87,6%).
De 2005 a 2011,
cada vez mais os paraibanos foram adquirindo telefone móvel para uso pessoal.
Em 2005, 26,2% da população paraibana, de 10 anos ou mais, possuíam telefone
móvel para uso pessoal. Em 2008 este índice passou para 45,3% e em 2011 chegou
a 63,3%.
O diretor do
campus do IFPB, Joabson Nogueira, afirmou que o conceito de comunicação na área
da telefonia móvel mudou para a “comunicação pessoal”.
“Estamos nesta
febre da comunicação pessoal e o celular é apenas um agente deste processo.
Muitos jovens quando se reúnem em um bar, por exemplo, conversam através do
celular, mesmo estando um ao lado do outro. Isso é um fenômeno social que
ocorre em todo o país”, frisou.
De acordo com
Joabson Nogueira, o fato das pessoas sem emprego adquirirem aparelho móvel faz
parte deste processo comportamental.
“Elas não têm
renda, consequentemente não têm como gastar com ligações no celular. Mas se
tornam receptoras de informações”, frisou.
Do ponto de
vista econômico, Joabson Nogueira explicou que as pessoas sem ocupação não
incrementam o faturamento das operadoras de telefonia móvel, mesmo assim é
vantagem para estas empresas terem este segmento da população como cliente.
“As empresas
podem encarecer o valor das ligações feitas pelos emissores destas pessoas
desempregadas”.
Fonte: Alexandre Tavares
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