Acabou! Com pênalti duvidoso, Flu perde e está fora da Libertadores. Veja!
Não foi desta
vez. Pela quarta vez nos últimos seis anos o sonho do Fluminense de conquistar
a Copa Libertadores foi por água abaixo. E novamente o Flu foi eliminado por
uma equipe tecnicamente inferior. Acontece, outras virão. Só não se sabe
quando. A derrota de virada para o Olimpia (PAR), por 2 a 1, na noite desta
quarta-feira, no Defensores del Chaco, foi dolorosa. Mas são os paraguaios que
estão na semifinal. E os Tricolores terão que esperar outra edição do torneio
para reviver o "Sonho da América".
Os dois gols da
vitória dos donos da casa foram marcados pelo atacante Juan Manuel Salgueiro.
Um deles, o segundo, em um pênalti um tanto quanto duvidoso marcado pelo
árbitro uruguaio Daniel Fedorczuk. Antes disso, porém, Rhayner abriu o placar
para o Flu. Com o resultado, a primeira semifinal desta Libertadores já está
definida: será entre Olimpia e Santa Fé (COL), mas apenas depois da Copa das
Confederações.
PRIMEIRO TEMPO
Apesar de jogar
em casa, o Olimpia optou por manter a tática utilizada no jogo de ida e evitou
partir para o ataque logo nos primeiros minutos. Assim, quem acabou tomando a
iniciativa foi o visitante Fluminense. E deu certo. Logo aos nove minutos, após
uma lambança do zagueiro Manzur, o meia-atacante Rhayner aproveitou a falha
paraguaia, encobriu o goleiro e mandou para o fundo das redes. Parecia que a
classificação estava encaminhada. Mas só parecia.
Dez minutos após
ter sofrido o gol, o técnico Éver Almeida resolveu, enfim, colocar o Olimpia
para o ataque. E foi aí que ele mudou o jogo. A entrada do atacante Ferreyra no
lugar do volante Caballero transformou a equipe paraguaia. De um time defensivo
e limitado, passou a ser ofensivo, envolvente e perigoso. Conforme o primeiro
tempo passava, o Rei de Copas crescia na partida e via a torcida acompanhar o
ritmo. Nesta hora, todos sabiam que o gol era questão de tempo.
Aos 34, depois
de muito tentar - e também de muito errar - o atacante Salgueiro cobrou uma
falta direto para o gol, pegou o goleiro Diego Cavalieri desprevenido e deixou
tudo igual no Defensores del Chaco. A igualdade no placar deu mais confiança
para os paraguaios. E o Flu, apesar da experiência e da qualidade, se viu
acuado na defesa. Mas o pior ainda estava por vir. Aos 40, o juiz Daniel
Fedorczuk viu um pênalti duvidoso de Digão em Bareiro. Salgueiro bateu e fez o
segundo.
SEGUNDO TEMPO
Logo no primeiro
minuto da etapa final, os tricolores viram o sonho da Libertadores quase ficar
ainda mais longe. Após uma bola perdida por Jean no meio de campo, o Olimpia
puxou um belo contra-ataque com dois jogadores contra apenas um do Fluminense,
mas o erro de passe de Bareiro acabou evitando aquilo que poderia quase
garantir a classificação. Mas as chegadas paraguaias ao ataque foram fatos
raros no segundo tempo. A maior parte dele foram os brasileiros que atacaram.

Porém os
tricolores se viram em uma situação bem parecida com a vivida no jogo de ida,
em São Januário: furar o bloqueio dos paraguaios era uma tarefa um tanto quanto
complicada. Principalmente porque, ao contrário do que aconteceu na semana
passada, os adversários usaram a tática de distribuir pancadas pelo campo.
Assim, o jogo não conseguia correr, conforme queriam os brasileiros. Conforme o
tempo passava, o técnico Abel Braga colocava a equipe mais para o ataque.
Como já era esperado,
os minutos finais foram repletos de emoção em Assunção. Ciente de que precisava
de apenas um gol, o Fluminense partiu com tudo para o ataque. Em uma das
investidas, chegou a ter um pênalti não marcado pelo árbitro, quando Samuel foi
derrubado na área e nada foi assinalado. Entre tentativas de segurar o jogo por
parte do o Olimpia e desespero no lado brasileiro, venceram os paraguaios. E
mais uma vez o sonho do Fluminense não aconteceu.
Fonte: João Matheus Ferreia
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