Flamengo domina clássico, faz gol de letra e vence Fluminense no Maracanã. Veja!
Se o clássico
tem o poder de tirar um time da crise e afundar o outro nela, a semana começará
de forma tranquila na Gávea e mais tensa ainda nas Laranjeiras. No primeiro Fla-Flu
do novo Maracanã, a equipe rubro-negra mostrou maior organização, mandou no
jogo e, com direito a gol de letra de Hernane, venceu o apático Tricolor por 3
a 2, neste domingo, pela 13ª rodada do Brasileiro.
Enfrentar os
rivais cariocas têm feito bem ao Flamengo no nacional. Foi o terceiro clássico
do time, que venceu dois e empatou apenas um, mas com gosto de vitória, diante
do Botafogo, nos acréscimos. O triunfo melhora não só o astral no clube e o
time na tabela, que chega aos 17 pontos, mas dá sinais nítidas de evolução da
equipe.
Nesta tarde, o
Rubro-Negro dominou o meio de campo e imprimiu enorme velocidade, encurralando
o Fluminense. O estreante André Santos, atuando na meia, compôs bem o setor e
distribuiu bem as jogadas, marcando o último gol do jogo. O tento, por sinal,
poderia ter sido atribuído a Hernane, que chtou a bola praticamente junto. O
Brocador foi outro que aproveitou a oportunidade. Marcou belo gol de letra e
deixou Elias livre para fazer outro.
Já o “estreante”
do Fluminense não foi bem. Escalado pela primeira vez desde o início no lugar
de Wagner, o jovem Eduardo esteve apagado em campo e foi mais notado ao levar
caneta de Leo Moura no segundo gol rubro-negro. O Tricolor, com 14 pontos e
perto do Z-4, voltou a apresentar enorme lentidão para levar a bola ao ataque,
o que irritou seu torcedor. Dúvida até momentos antes do jogo, o goleiro Diego
Cavalieri teve boa atuação e evitou uma derrota maior, no primeiro Fla-Flu de
Luxemburgo dirigindo o Fluminense. Para piorar, o treinador coleciona
desfalques para o duelo da próxima quarta-feira, contra o Corinthians, no
Maracanã. Fred e Jean estarão na Seleção para amistoso com a Suíça e Carlinhos
recebeu o terceiro amarelo.
Hernane tira
onda com gol de letra
Aos 16 minutos,
o Fluminense deu sua primeira finalização no jogo e abriu o placar. Rafael
Sobis aproveitou erro de Wallace, dominou na área e encheu o pé esquerdo. A
essa altura, o Flamengo tinha muito mais volume de jogo e já havia finalizado
cinco vezes, perdendo boas chances com o estreante André Santos, que mandou
para fora, e com Leonardo Moura, que parou nas mãos de Diego Cavalieri. O tento
tricolor, no entanto, não mudou em nada o panorama da partida. O Rubro-Negro
continuou superior em campo, chegando com velocidade à área do Flu, lento para
atacar e para marcar.
Presença
constante no ataque, Elias apareceu de surpresa para empatar o duelo aos 25. Em
velocidade, recebeu de Hernane na intermediária e entrou cara a cara, tocando
por cima de Cavalieri. A rapidez também veio com o veterano Leonardo Moura, que
tocou entre as pernas do novato Eduardo, chegou ao fundo e cruzou rasteiro.
Hernane, de letra, virou o clássico e enlouqueceu a torcida flamenguista, aos
31. Previsível, o Flu se limitou a bolas longas em busca de Fred. Irritado, o
atacante andou se estranhando com González, que também bateu boca com Leandro
Euzébio e a primeira etapa terminou quente.
Mudanças de Luxa
não surtem efeito
A pausa para o
intervalo não alterou o andamento da partida. O Flamengo continuou superior em
campo e colecionando chances criadas. Gabriel perdeu a melhor, chutando em cima
de Cavalieri aos 3 quase na saída da grande área. Luxemburgo tentou mudar, sem
sucesso, ao colocar Kenedy e Wagner nas vagas de Eduardo e Felipe. Depois,
sacou Leandro Euzébio e colocou Diguinho. Foi em vão.
Foi o Flamengo
quem continuou passeando no gramado. Aos 22, Paulinho, que substituiu Nixon
pouco antes, chutou forte e a bola bateu no braço de Digão, mas o árbitro não
marcou pênalti. Não precisou. Aos 35, em lance confuso na área tricolor, com
direito a furada de Fred, a bola sobrou para Hernane e André Santos, que
chutaram praticamente juntos. A bola morreu lentamente no fundo da rede
tricolor e fez explodir de vez a torcida rubro-negra. Na comemoração, André
Santos subiu a escada para abraçar os torcedores e não levou cartão amarelo, ao
contrário do que ocorreu com Elias no jogo diante do Botafogo. Aos 47, Sobis
recebeu de Jean e chutou forte para diminuir.
Foto: Reprodução
Fonte: GloboEsporte.com
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