Atlético-MG perde de 2 a 0 pela Libertadores, e se complica na semifinal. Veja!

O saldo
qualificado torna o resultado pavoroso para os mineiros. Para ir à final, a
equipe de Cuca precisará vencer por três gols de diferença no Independência.
Outra opção é devolver os 2 a 0 e tentar a sorte nos pênaltis. O jogo será na
quarta-feira, às 21h50m. Será, em décadas, o mais importante dos dias para os
atleticanos.
A derrota na
Argentina saiu no segundo tempo, depois de uma etapa inicial relativamente
calma. A zaga falhou no primeiro gol, de Maxi Rodríguez (Leonardo Silva e
Réver, os titulares, desfalcaram a equipe). E Scocco encontou o canto esquerdo
de Victor em cobrança de falta para complicar de vez a vida do time mineiro.
Goleiros salvam

Os primeiros
minutos foram aqueles que mais renderam ameaças ao Galo. O Newell's começou
melhor. Alavancado por uma torcida extremamente inflamada, chegou a encaixotar
os mineiros no campo de defesa por poucos minutos. Cáceres surgiu como boa
opção pela direita. Por ali, mandou cruzamento no pé de Maxi Rodríguez, que
mandou de primeira. Victor salvou pela primeira vez.
Com o passar do
tempo, o Atlético firmou pé, se ambientou, respirou fundo. O jogo ficou
controlado. O NOB seguia dominando, mas sem pressionar. Aos 25, porém, Scocco
fintou Marcos Rocha e Josué e mandou no cantinho de Victor, que salvou de novo.
Mais tarde, Scocco teria nova chance, mas desta vez em conclusão muito fraca. O
goleiro pegou sem problemas.
Apesar da
superiodade da Lepra, a melhor chance foi do Galo. E graças à genialidade de
Ronaldinho Gaúcho. O camisa 10 pegou a bola na intermediária, deslocado para a
esquerda. E logo encontrou uma daquelas brechas que só ele vê. O passe foi uma
raridade. Bernard recebeu na área. Era ele e Guzmán, frente a frente. E o
goleiro venceu. Caiu nos pés do jovem alvinegro e evitou o gol.
Pane geral

O jogo, por dez
minutos, manteve o panorama anterior à parada: NOB tentando pressionar, Galo
não deixando. Os brasileiros quase pularam na frente em uma trapalhada de
Guzmán, que chutou a bola nas costas de Vergini. Jô não conseguiu aproveitar.
Aos poucos, os
argentinos conseguiram crescer. E sempre com Maxi Rodríguez, o melhor em campo.
Com 12 minutos, ele fez Victor trabalhar em chute da entrada da área; aos 16,
foi fatal.
O gol saiu em
uma pane da zaga atleticana. Depois de cobrança de escanteio, a bola foi mal
afastada. Resultado: voltou para a área. A defesa, muito mal posicionada,
permitiu que Maxi ficasse livre. De cabeça, ele desviou de Victor e colocou a
Lepra na frente.
Ficou ruim. E
logo se tornou pior. O NOB teve três chances no mesmo lance, com repetidos
chutes sendo salvos pela zaga atleticana - inclusive em cima da linha, com
Gilberto Silva. Quase. Mas depois não teve jeito. Scocco, em cobrança de falta,
venceu Victor: 2 a 0.
O Galo não teve
forças para reagir. Quanto mais tentava atacar, mais parecia frágil, sob pena
de levar o terceiro. Não teve jeito: restou se contentar com um resultado muito
ruim. Ruim a ponto de só uma conjunção absoluta, entre time, torcida e estádio,
poder contornar...
Foto: AP
Fonte: GloboEsporte.com
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