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População problematiza lote da Transposição no Sertão. Veja!



Nos últimos dias, com o despertar das manifestações que ocorrem em todo o país, moradores usam as emissoras de rádio da região para denunciar e questionar a lentidão dos serviços em São José de Piranhas, município receptor das águas do eixo norte que vai beneficiar toda a região oeste da Paraíba.

Em Sousa, radialistas e moradores intensificaram nas emissoras de rádio as cobranças e discussões sobre o projeto de integração das águas do Velho Chico, principalmente sobre o lote 7, em São José de Piranhas, que se encontra totalmente paralisado faz dois anos. No Vale do Piancó não é diferente, a microrregião também quer ser beneficiada com a obra. Na região de Cajazeiras, uma das mais beneficiadas, moradores se manifestam, embora ainda de forma tímida, principalmente em ‘Jatobá’ o município mais beneficiado atualmente, com o aquecimento da economia local por conta da oferta de empregos.

Para os mais pessimistas, a transposição é tida como uma obra faraônica, que tão cedo não será concluída. E, caso seja, vai beneficiar os grandes projetos de irrigação e não as populações pobres da caatinga. Já na visão dos otimistas tudo é questão de tempo e em breve as águas estarão jorrando no semiárido, para matar a sede do sertanejo e produzir alimentos para alimentar os nordestinos das áreas irrigadas.


Em São José de Piranhas o túnel cuncas 1, que interliga ao canal no município de Mauriti (CE) a obra está prosseguindo dentro da meta esperada. Já o lote 7, abandonado pela empresa que iniciou o serviço, aguarda a licitação prometida pelo Governo Federal há mais de um ano e até agora tudo está paralisado.



Foto: Radar Sertanejo
Fonte: Dida Gonçalves
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