Dez cidades da PB estão entre as investigadas por operação da PF. Veja!
A Polícia
Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (2) a Operação Violência
Invisível, cujo objetivo é desarticular uma organização criminosa suspeita de
desviar recursos públicos. A operação ocorre no estado de Minas Gerais, mas
investigou a ação do grupo em pelo menos mais nove estados, incluindo a
Paraíba.
As investigações
apontam que as fraudes realizadas em processos licitatórios destinados a
precatórios judiciais. Entre as cidades paraibanas investigadas estão Bayeux,
na Grande João Pessoa, Jacaraú, na Mata paraibana e Esperança, no Brejo.
De acordo com a
Polícia Federal, a operação tem o envolvimento de mais de cem policiais, que
cumprem em todo o país de forma simultânea 53 mandados judiciais, dos quais 20
são de busca e apreensão, 21 de sequestro de valores, bens móveis e imóveis,
três de condução coercitiva e nove são mandados de prisão temporária.
Segundo as
investigações, a quadrilha é formada por empresas, pessoas físicas e
ex-prefeitos, e fraudava processos licitatórios, direcionando a contratação a
uma das empresas integrantes da organização criminosa. A empresa vencia as
licitações com o compromisso de fazer a compensação entre precatórios judiciais
e as dívidas das prefeituras, sob o argumento de uma economia de até 30% sobre
os valores devidos ao INSS, prática proibida por lei, segundo a PF.
Na Paraíba, as
cidades que foram alvo da organização criminosa são Esperança, Bayeux,
Alagoinha, Cuitegi, Curral de Cima, Jacaraú, Pilõezinhos, Serraria, Serra
Redonda e Riachão do Poço, de acordo com a polícia.
Os presos
responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha,
falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, fraude às licitações, corrupção
ativa e passiva. Caso sejam condenados, as penas podem chegar até 30 anos de
prisão.
Correção
Diferente do que
foi dito na primeira publicação desta notícia, a Polícia Federal não está
cumprindo mandandos judiciais na Paraíba. Os municípios citados na investigação
da polícia são locais onde a quadrilha teria atuado.
Foto: Internet
Fonte: G1-PB
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