Professores da Paraíba paralisam atividades quinta-feira e vão às ruas reivindicar. Veja!
Mesmo com a
Secretaria de Educação da Paraíba tendo reiterado que está pagando o piso da
categoria, milhares de professores paralisam suas atividades no próximo dia 11
de julho, quinta-feira, para se juntar aos demais servidores estaduais que
fazem mais um protesto e reivindicam "a abertura do diálogo por parte do
Governo do Estado".
Já a principal
reivindicação dos docentes é o pagamento do piso integral de R$ 1.557,
independente da carga horária. Quem informou foi o secretário geral da APLP
(Associação dos Professores de Licenciatura Plena), Fernando Lira.
"Vamos nos
juntar aos demais servidores públicos da Paraíba que querem a abertura de um
canal de negociações com o Governo do Estado, já que desde o início da gestão
atual o Governador não recebeu o Fórum dos Servidores, ou mesmo categorias em
separado. Essa situação não pode continuar" - disse Fernando Lira.
Distanciamento
No tocante ao
piso da categoria assegurou que "o Governo diz que está pagando o piso,
mas condiciona-o a questão carga horária e da situação de cada um se estar na
ativa ou não. Nós reivindicamos piso 9 integral, incondicional de R$ R$ 1.557,
independente da carga horária. E também queremos o respeito ao nosso do Plano
de Cargos, Carreira e Remuneração".
Já o presidente
da APLP, Francisco Fernandes, coloca como uma das principais reclamações da
categoria a necessidade de serem recebidos pelo Governador, ao destacar que
"nunca houve na história da Paraíba um distanciamento tão absurdo entre o
Governador e os servidores públicos estaduais. E não por culpa, desinteresse ou
omissão desses, mas por omissão, desinteresse e culpa daquele".
Os salários
Chegamos ao
terceiro ano de mandato, prossegue, e o Sr. Ricardo Coutinho não se digna em
tratar diretamente com as entidades das categorias, que compõem o universo dos
servidores estaduais. A propalada data-base do reajuste salarial, é uma decisão
unilateral sem levar em consideração as reivindicações dos servidores. Por
conta disso são cometidos equívocos, são descumpridos direitos e são relegadas
conquistas.
Por fim a
direção da entidade relaciona "os piores salários de níveis superiores do
Estado e também os piores salários da Região Nordeste", pagos pelo
Governo: professor com Licenciatura Plena, em final de carreira (30 anos) R$
1.748,60; professor com Especialização, em final de carreira (30 anos) R$
1.821,46; professor com Mestrado, em final de carreira (30 anos) R$ 1.894,32; e
professor com Doutorado, em final de carreira (30 anos) R$ 1.967,18.
Foto: Reprodução
Fonte: Assessoria
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