Professores da UEPB podem aderir à greve. Veja!

Conforme o
presidente da Associação dos Docentes da UEPB (ADUEPB), José Cristóvão de
Andrade, desde o primeiro dia de paralisação, nenhuma contraproposta foi
apresentada à categoria. “Tudo dependerá disso. Durante a assembleia que vamos
realizar, iremos discutir se retornaremos às aulas ou se vamos entrar em
greve”, informou.
A assembleia dos
professores teve início ás 9h30, na Central de Aulas da UEPB, em
Campina Grande.
Desde o dia 21,
os docentes estão paralisados, realizando algumas ações para chamar a atenção
da sociedade sobre o problema, que atinge também os servidores
técnico-administrativos, todos exigindo reajuste salarial. Ontem à tarde, os
docentes estiveram em frente ao Museu do Artista Popular (Três Pandeiros), no
Açude Velho, realizando um ato público.
Conforme a
Associação, a expectativa é de que as aulas, que começaram dia 18 e paralisaram
na quinta-feira, possam ser iniciadas hoje à tarde. “A nossa expectativa é
grande com relação a isso. Esperamos que o reitor apresente ao Governo do
Estado a real situação da UEPB”, afirmou Andrade.
Os professores
pedem a recomposição salarial com um reajuste de 17,7%, incluindo na pauta de
reivindicações, condições dignas de trabalho, paridade salarial entre os ativos
e os aposentados, construção de uma política de assistência estudantil,
qualidade do Ensino Público, respeito à autonomia departamental e que não haja
nenhuma alteração às Resoluções de Encargos Docentes.
Já os servidores
técnicos da UEPB permanecem em greve por tempo indeterminado. Conforme o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba
(SINTESPB), Severino do Ramo, hoje os servidores também irão se reunir,
montando um “acampamento” na Reitoria da UEPB como forma de protesto, a partir
das 10h. Eles também pedem a reposição salarial da data base que está atrasada
desde o mês passado.
O reitor da
UEPB, professor Rangel Junior, se reuniu com o governador Ricardo Coutinho no
início da noite de ontem, com a intenção de negociar com o Governo do Estado a
ampliação da dotação orçamentária da Instituição, uma vez que, somente com um
repasse maior de verba por parte do governo estadual, a Universidade teria
condições de conceder um reajuste que contemple, ao menos, a correção da
inflação do período, que foi de 5,83%. O resultado da reunião deve ser
repassado para os sindicatos deliberarem com as categorias.
Fonte: Isabella Alencar
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