Ministério Público pede bloqueio de bens de Lula. Veja!

A acção
interposta pelo MPF refere-se ao gasto desses quatro milhões de euros com a
impressão e o envio pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela
Segurança Social a reformados entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do
primeiro mandato de Lula.
A missiva
avisava os reformados que um convénio estabelecido entre a Segurança Social e o
até então desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem
empréstimos a juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição
bancária, com o desconto das parcelas sendo feito directamente nas reformas.
Até aí não haveria problema, não fossem dois
detalhes, que chamaram a atenção dos promotores. O BMG, único banco privado a
ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo, conseguiu a autorização
em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários meses, e as cartas,
simples correspondência informativa, eram assinadas por ninguém menos que o
próprio presidente da República, algo nada comum para esse tipo de aviso.
Para o
Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro da Segurança
Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente acusado na
acção, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro político
e que a acção do presidente da República favoreceu a extrema rapidez com que o
BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as normas do
mercado. A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a acção foi distribuída,
ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF.
Imagem: Reprodução
Fonte: Correio da Manha
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