Novo quociente eleitoral vai acirrar briga por voto. Veja!
Os postulantes
às vagas de deputado estadual e federal na Paraíba não terão como desafio
apenas a validação da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que
reduziu de 36 para 30 vagas na Assembleia Legislativa e de doze para dez na
Câmara Federal. A redefinição das estratégias do 'corpo a corpo' e do marketing
de campanha dos partidos deve levar em consideração uma disputa mais acirrada e
uma baixa na participação que só será comprovada com a 'abertura' das urnas. Em
um dos dois cenários projetados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), as
eleições de 2014 devem contar com menos 190 mil votantes, em virtude das possíveis
abstenções no cadastramento biométrico, e o assombro para os deputados pelo
aumento do quociente eleitoral.
Com a resolução
do TSE, o quociente para eleger um deputado federal foi elevado de 167 mil
votos para 200 mil, e de 55,5 mil votos para 67 mil na eleição de um deputado
estadual.
Embora exista
esse cenário, até o dia 21 de março o TRE deve intensificar a campanha para
garantir que 80% do eleitorado de João Pessoa e Campina Grande consiga atingir
esse percentual de cadastramento biométrico. Do contrário, a equação só será
equilibrada se nos demais municípios houver registro significativo de novos
cadastros e transferências do domicílio eleitoral.
No melhor dos
cenários em uma eleição, o TRE-PB registra uma média de 4,5% de aumento no
eleitorado, no entanto, conforme ressaltou o secretário de Tecnologia da
Informação do TRE-PB, Leonardo Lívio Ângelo Paulino, esse cenário de eleição
proporcional pode acarretar uma baixa de 30% do eleitorado projetado entre 950
mil e 1 milhão.
Na melhor
análise do órgão, o cadastramento pode ser considerado satisfatório se atingir
os 80% dos 950 mil, que gira em torno dos 760 mil eleitores registrados no novo
sistema.
“No final das
contas, pode ser que a eleição de 2014 tenha um registro de votantes menor que
a registrada na eleição anterior, de 2010, devido à taxa de abstenção no
cadastramento biométrico. Mas, ainda assim, é possível que com a redução da
quantidade de vagas e de eleitores diminuam e isso não altere no final o
quociente eleitoral”, disse o secretário de Tecnologia, Leonardo Lívio.
Fonte: Wagner Lima
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