Delegado acusado de corrupção mora em casa alugada e tem carro popular financiado. Veja!

O delegado
esclareceu que recentemente prestou sim depoimento ao GOE sobre as
investigações do caso, mas ressaltou que o inquérito foi concluído sem nada
refutando a sua conduta ética e honestidade, fato comprovado pela quebra do seu
sigilo telemático, já que por mais de um mês teve o seu telefone e de
familiares grampeados e nenhuma prova foi encontrada para lhe incriminar.
Com relação ao
fato da delegacia na qual trabalha ter sido investigada, Basílio explicou
"que o delegado apura e indicia aquilo que vier apresentado pelo
contingente policial. "Se alguém é apresentado com uma arma, será
indiciado pelo crime referente àquela arma, se é apresentado com pequena
quantidade de entorpecentes, ele responderá por ela. Não posso autuar ninguém
por tráfico quando os autos não me trazem subsídio para isso", disse.
Basílio também
esclareceu que não foi preso, não teve policiais cumprindo mandado de busca e
apreensão em sua casa, nem nunca respondeu pela delegacia de Crimes Contra o
Meio Ambiente como foi erroneamente divulgado por alguns veículos de
comunicação. Ele ressaltou que o fato do juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa,
José Guedes Cavalcanti Neto, não ter acatado a denúncia e negado a prisão
preventiva e o mandado de busca e apreensão domiciliar, é uma prova inconteste
de sua inocência. "O juiz não a acatou a denúncia por que não existem
elementos contra mim. A fraqueza probatória dos autos é tão grande, que levaram
o juiz a negar os pedidos dos denunciantes", sustentou.
Basílio declarou
ainda que há mais de 25 anos como delegado, trabalhando nas cidades de
Itaporanga, Pombal, Sousa, Cajazeiras, Tavares, Teixeira, Conceição, Araçagi,
Belém do Brejo do Cruz, Pedra Lavada, João Pessoa, entre outras, não respondeu
nenhum processo administrativo, disciplinar ou sindicância. "Não tenho
sequer uma falta funcional", afirmou.
O delegado
também fez questão de ressaltar que seu patrimônio não condiz com os de
funcionários públicos corruptos, pois mora em uma casa alugada no bairro de
Mangabeira, em João Pessoa, e tem um carro, modelo Corsa Classic 2008, comprado
de forma financiada e quitado no último dia 15 de fevereiro.
"Pelo
contrário, para complementar a minha renda mensal tiro vários plantões extras
em diversas delegacias da Capital", completou.
Francisco
Basílio também se dispõe a abrir, além do seu sigilo telemático, "como já
foi feito", o bancário e o fiscal para comprovar que não tem nenhum bem,
nem dinheiro em seu nome, nem dos seus familiares (esposa e casal de filhos).
"Autoriza quem quer que seja a quebrar meu sigilo telemático e o bancário.
Também apresento minha declaração de imposto de renda, provando que não tenho
patrimônio, a não ser um carro popular", declarou.
Francisco
Basílio finalizou afirmando que "no final das investigações, quando sua
inocência for decretada, vai entrar com ações por danos morais por que teve sua
integridade atingida. "Só assim os danos causados a minha imagem e a minha
família poderão ser reparados", disse.
Fonte: WScom
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