Final furiosa! Clima é de rivalidade para a decisão entre Brasil e Espanha. Veja!
A final entre
Brasil e Espanha já começou. O clima de rivalidade é grande antes da tão
aguardada decisão da Copa das Confederações. Provocações, comentários
agressivos na internet e até ofensas racistas foram proferidas, principalmente
pelo lado europeu.
Logo após a
disputa por pênaltis contra a Itália, vários espanhóis recorreram ao Twitter
para criticar os brasileiros. Palavras como “macacos”, “malditos” e
“asquerosos” foram usadas para falar não só dos jogadores da Seleção, como
também da população. Sempre mencionando a “hora da verdade”.
A conduta foi
uma resposta às vaias e “olés” da torcida brasileira direcionadas para a Roja
em todos os jogos da Copa das Confederações. Eles não tiveram vida fácil em
Recife, Fortaleza e no Rio de Janeiro, palco da sonhada final no Maracanã. E
tudo isso mexeu com os jogadores.
Aliás, com a
imprensa espanhola também. Muitos correspondentes e veículos de lá não deram
crédito às notícias brasileiras sobre as farras da Fúria em Recife e Fortaleza,
acataram a versão oficial da federação e consideraram tudo uma manobra para
desestabilizar a atual campeã mundial. Vale lembrar: alguns desses jornalistas
foram flagrados nos estádios com camisas autografadas.
Mesmo assim,
jornalistas consultados pela reportagem garantem que não há um clima hostil.
Porém, uma declaração do técnico Vicente del Bosque pode ter jogado ainda mais
lenha na final já furiosa.
– Agora é
Espanha e Brasil. Vamos ver se estamos à altura desse jogo, para dar uma
resposta aos brasileiros – afirmou o treinador da seleção espanhola.
Polêmicas em
Mundiais
O atual clima de
rivalidade e tensão entre Brasil e Espanha não é novidade. Principalmente se o
assunto for Copa do Mundo. Os dois países se enfrentaram em cinco oportunidades
na competição. Em duas delas, o Brasil acabou “beneficiado”.
A mais célebre
foi em 1962, quando a Fúria teve um pênalti a seu favor. Porém, Nílton Santos
“enganou” o árbitro, que marcou falta fora da área. O juiz ainda anulou um gol
legítimo dos europeus, que perderam por 2 a 1. Em 86, o gol marcado por Míchel
não foi validado, e o Brasil venceu por 1 a 0.
Com a palavra -
Sergi Solé
Repórter do
‘Mundo Deportivo’ (ESP)
As vaias e
‘olés’ são uma motivação à Roja
"Essa
postura da torcida brasileira em relação à seleção da Espanha é vista como
positiva. Os jogadores entendem como uma forma de reconhecer a Roja hoje como
referência mundial e como um grande rival. Isso era impensável há alguns anos.
É, no fundo, motivo de orgulho. Não entendemos muito essas notícias sobre
possíveis farras da seleção. E não se falou aqui sobre as ofensas racistas".
Foto: LanceNet
Fonte: Bernardo Cruz e
Rodrigo Lois
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