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Suspeito de tentar fraudar vestibular na Paraíba é solto, diz delegado. Veja!



O delegado Iasley Almeida(Foto), da Delegacia de Defraudações de Campina Grande, Agreste da Paraíba,  informou neste sábado (15) que o suspeito de tentar fraudar o vestibular de medicina da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas (Facisa), preso na segunda-feira (10), ganhou liberdade provisória. 

A concessão, segundo o delegado, foi do juiz Eli Jorge Trindade, da 1ª Vara Criminal de Campina Grande. O delegado disse ainda que, com a decisão, o suspeito responderá o processo em liberdade. Segundo investigações da polícia, 20 pessoas têm participação no esquema criminoso, entre elas alguns adolescentes. Todas são de Teresina, no Piauí.

O advogado Aluísio Calado disse que não está mais com o caso e que a família do suspeito deve constituir uma nova defesa em Teresina. No entanto, ele afirmou que a liberdade provisória foi concedida mediante o cumprimento de alguns "requisitos de praxe".

“Por exemplo, ele não pode deixar a Comarca de Teresina sem que se justifique perante a Comarca de Campina Grande, onde o processo corre. Além disso, ele tem de comparecer à Comarca de Campina Grande sempre que for solicitado”, explicou. "Creio que o meu ex-cliente vá cumprir todos os requisitos exigidos pela Justiça para que não venha a perder a oportunidade de responder o processo em liberdade", completou.

Aluísio Calado disse ainda que seu ex-cliente foi indiciado formalmente pela fraude. Mas que acredita que o Ministério Público também vai incluir os demais suspeitos na ação penal. O G1 tentou contato com a Facisa para que a instituição comentasse a decisão da Justiça, porém as ligações não foram atendidas.

Funcionamento do esquema

De acordo com o delegado de Defraudações de Campina Grande, Iasley Almeida, a polícia identificou a fraude a partir de uma denúncia. “Recebemos a informação de que um grupo vindo do Piauí viria até Campina Grande fraudar o vestibular de Medicina da Facisa. Com estas informações, passamos a monitorar a aplicação da prova e conseguimos constatar a fraude, detendo os envolvidos em flagrante”, explicou.

Iasley Almeida explicou que o esquema funcionava por meio do envio de gabaritos via mensagem de celular. O coordenador da fraude, o suspeito de 27 anos que já havia passado em vários vestibulares segundo a polícia, fazia a prova rapidamente e repassava o gabarito via celular para o restante dos integrantes da fraude.


“Os candidatos que recebiam os gabaritos do cabeça do esquema conferiam as alternativas quando iam ao banheiro para acessar os celulares. Os candidatos que recebiam os gabaritos eram adolescentes. Todos foram detidos, ouvidos e entregues aos seus responsáveis”, completou Iasley Almeida.



Imagem: Internet
Fonte: G1-PB
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