Acordo vai acelerar julgamento de crimes dolosos contra a vida na Paraíba. Veja!

A iniciativa vai contribuir para dar
maior celeridade ao andamento de processos relativos a crimes dolosos contra a
vida, além de combater a impunidade e a violência. Inicialmente, a força tarefa
será realizada nas comarcas de João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Bayeux e
Campina Grande, e depois será levada para outras regiões do estado.
“A celebração
deste termo demonstra a disposição de todos os órgãos em enfrentar este difícil
problema, relativo aos crimes de competência do Tribunal do Júri”, afirmou o
corregedor nacional de Justiça, ministro
Francisco Falcão. Além do corregedor nacional, assinaram o acordo a presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba
(TJPB), desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, representantes do TJPB,
Governo do Estado, Ministério Público, Secretarias de Segurança Pública e Cidadania
e Administração Penitenciária, Defensoria Pública e OAB-PB.
Segundo a
desembargadora Fátima Bezerra, o objetivo é concluir o trabalho nestas comarcas
em seis meses para, em seguida, partir para outras regiões do Estado. “O mais
importante é a união dos Poderes constituídos neste trato, para, juntos,
combatermos a impunidade e a criminalidade, fazendo com que os processos
dolosos de crimes contra a vida sejam julgados o mais rápido possível”, disse a
presidente do TJPB.
Mutirão - Serão
formados grupos de trabalho nas unidades judiciárias, compostos por juízes e
servidores indicados pelo TJPB para atuar na força tarefa. A Secretaria de
Segurança Pública e da Defesa Social da Paraíba também vai organizar grupo de
trabalho composto de delegados e outros servidores, visando à conclusão dos inquéritos
policiais que apuram crimes de competência do Tribunal do Júri e à atualização
dos mandados de prisão.
Caberá à
Secretaria de Estado da Cidadania e Administração Penitenciária promover ações
necessárias para o deslocamento dos réus presos para as audiências e sessões do
Júri. O Ministério Público da Paraíba e a Defensoria Pública do Estado deverão
designar promotores de justiça e defensores públicos para atuarem no mutirão.
Por fim, a OAB-PB deverá promover a divulgação do projeto, no âmbito da instituição,
e zelar para que os advogados constituídos tenham conhecimento do cronograma de
trabalho e participem efetivamente.
Fonte: Agência CNJ de Notícias com informações do TJPB
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