Cássio diz que vai seguir decisão do PSDB e Cícero garante, “ele quer ser candidato”. Veja!
Os sete meses
restantes para chegada do ano eleitoral será decisivo para o PSB, que presa
pela manutenção da aliança com o PSDB na disputa para a reeleição do governador
Ricardo Coutinho. Nesta sexta-feira (10), durante entrevista coletiva à
imprensa as lideranças do PSBD foram categóricas ao afirmarem que as definições
sobre a chapa majoritária será debatida em 2014. O senador Cássio Cunha Lima,
principal elo entre o PSDB e PSB, já deixou claro: seguirá sua legenda
independente se a cúpula tucana definir pela manutenção da parceria com o Governo
do Estado ou candidatura própria.
“O PSDB tem me
acompanhado minha vida inteira. O PSDB me acompanhou na candidatura para
prefeito, deputado, governador e para senador agora na última eleição.
Portanto, acompanharei o PSDB”, afiançou Cássio Cunha Lima quando questionado
se seguiria o partido caso os tucanos escolham por lançar candidatura própria
em 2014.
O senador Cícero
Lucena, um dos mais entusiasmados em defender a candidatura de Cássio para
governador, revelou que o desejo do companheiro é brigar pela cadeira do
Executivo no próximo ano. Cícero foi Perguntado reportagem do Portal Correio
como o PSDB lançará Cássio como candidato ao Governo, visto que ele tem
afirmado que não que lutar pelo cargo. “Ele quer ser candidato”, rebateu com
convicção o senador.
Segundo Cícero
Lucena, o que Cássio Cunha Lima tem afirmado é que ele “vai ouvir o partido e
que ele cumprirá a vontade do partido, o que ele não quer é antecipar o
processo político do próximo ano, ele quer deixar mantendo a aliança até o
próximo ano. Quando chegar o próximo ano e o povo o quiser (candidato a
governador) eu tenho certeza que ele será (candidato)”, declarou.
Cássio comentou
sobre a pluralidade da legenda e enalteceu o PSDB por ser “um partido vivo,
partido que tem espaço para o debate interno, que respeita o contraditório e
possui várias teses”. Ele reafirmou a sua defesa para a manutenção da aliança
com o governador Ricardo Coutinho, mas alertou: “não precisa ser nenhum
cientista político, um brilhante analista, para saber que o básico para uma
aliança passa pelos os espaços que o partido deverá ter”.
O senador
declarou ainda que não existe a hipótese do PSDB ficar de fora da disputa
eleitoral na chapa majoritária, mesmo que a consequência seja o rompimento com
o governador Ricardo Coutinho.
“Meu desejo é
concluir meu mandato como senador. Mas se por acaso a gente não conseguir
construir uma aliança o partido poderá ter candidatura própria. O partido não
deixará de disputar a eleição do ano que vem”, disse.
Fonte: Naira Di Lorenzo
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