Polícia prende suspeitos de quadrilha que usava cheques clonados. Veja!
Policiais
prenderam, em quatro estados, suspeitos de integrar uma quadrilha que usava
cheques clonados para aplicar uma série de golpes, principalmente, em postos de
combustível. As investigações revelaram que caminhoneiros faziam parte do
bando.
Uma pilha de
cheques foi parar no caixa de um posto de combustível em Guarulhos, na grande
São Paulo. Eram R$ 1,3 mil, R$ 1,8 mil, mas nada tem valor. São cheques falsos.
“Quando foi
depositar no banco, o banco que identificou para gente e falou que seriam todos
clonados. O prejuízo está em media de uns R$ 62 mil”, conta Lucas Oliveira
Fonteles, gerente do posto.
Nesta
quinta-feira (25), a quadrilha foi desmontada. Ezequiel Moreira de Oliveira,
conhecido como "Obama" foi preso em casa. Ele é apontado como mentor
da fraude.
Ao mesmo tempo,
também ocorreram prisões de quatro caminhoneiros em Minas Gerais, Maranhão e
Paraíba.
Em João Pessoa e
em Campina Grande, as prisões foram acompanhadas pela TV Cabo Branco e pela TV
Paraíba, afiliadas da Rede Globo.
Segundo a
polícia, 22 pessoas fazem parte da quadrilha. Os caminhoneiros davam início à
fraude. Eles recebiam cheques como pagamento legal do transporte de cargas.
Mas, antes de sacar o dinheiro, eles tiravam cópias desses cheques e entregavam
para os estelionatários, em São Paulo, que fabricavam e vendiam folhas
idênticas. A polícia acredita que ainda tenha muito cheque falso em circulação
nas estradas do país.
O derrame de
cheques clonados é feito por caminhoneiros envolvidos com a quadrilha. Eles
chegam, enchem o tanque, compram produtos, pagam com cheques falsos e ainda
levam troco. Os comerciantes não têm como verificar se o documento é
verdadeiro.
Os caminhoneiros
usavam placas falsas e quando o posto pedia o telefone da empresa que emitiu o
cheque, eles davam um número falso.
“Quem atendia
era outro membro da própria quadrilha, se identificando como uma pessoa da
empresa, a emitente do cheque, garantindo para ele que aquele cheque era um
cheque lícito”, afirma Anderson Poddis, assessor de comunicação da PRF-PB.
O caminhoneiro
Paulo Roberto Araújo já tinha sido preso uma vez. E foi flagrado debochando da
situação por telefone. “Se não fosse essa lei de negócio de fiança, eu já tinha
ficado lá”, disse.
Preso de novo,
desta vez ele vai ficar na cadeia, pelo menos, até o fim das investigações.
Fonte: G1/JornalNacional
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