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Crise no comércio de Conceição: vendas caem mais de 50%, aponta pesquisa. Veja!



A crise no comércio da cidade de Conceição respinga nos grandes e pequenos comerciantes, respinga em cada família, de classe média, alta ou baixa. A economia desaqueceu, cerca de 60%, desde o início de janeiro.

De acordo com Marcos, um simples vendedor de picolé, suas vendas caíram, aproximadamente 60%, nos últimos meses. Antes, segundo ele, com a representação das duas empresas, uma de Mauriti, outra de São José de Piranhas, ambas com produtos de qualidade, apurava em torno de R$ 5.000,00. Conforme ele explicou o percentual de lucro, com o valor apurado, ele lucrava algo, em torno de R$ 1.500,00.

Hoje, depois da crise que a economia da cidade de Conceição atravessa, Marcos informou que suas vendas caíram mais da metade e seus lucros desceram em queda livre. O vendedor afirmou que seus lucros, hoje, giram em torno de R$ 550,00 a 600,00 por mês.

A cidade sobrevive, economicamente, do comércio, agricultura e funcionalismo público. Uma fonte de renda que poderia amenizar a situação caótica, vivida pelo município, seria a implantação de um pólo industrial, com políticas de incentivo fiscal. Essa alternativa poderia gerar diversos empregos diretos e indiretos e fazer a economia crescer.

A demanda interna caiu, drasticamente, com a falta de dinheiro circulando na cidade. Com as mais de 350 demissões ocorridas com a mudança de governo municipal e mais de 200 promovidas pelo governo estadual, na cidade de Conceição deixou de circular, cerca de R$ 500.000,00 mensais.

Outro fator que contribuiu muito com a crise financeira na cidade de Conceição foi a seca, que veio assolar, por anos seguidos, a produção da agricultura do município, dizimando mais de 70% dos rebanhos de gados dos pequenos pecuaristas do município.

O resultado é que a crise saiu de controle. Nos últimos meses, essa situação levou a um endividamento brutal da população da cidade de Conceição. Para piorar o cenário, os números revisados do PIB primeiro e segundo trimestre apontam para desaceleração da economia, que também enfrenta altos índices de desemprego.

Numa pesquisa, recente, no comércio da cidade de Conceição, assim como a situação de Marcos, os números de vendas e lucros dos comerciantes, caíram mais 50% nos últimos meses. A pesquisa aponta ainda para uma queda ainda mais acentuada para os próximos meses. Essa crise é visível nos dias de feira livre da cidade, onde o número de compradores acompanha o número na queda nas vendas.

Recentemente, alguns vereadores da cidade de Conceição entraram numa luta, através da AVEVAP(Associação dos Vereadores e Câmaras do Vale do Piancó), na tentativa de trazer para a região, uma universidade, um IML e uma UTI. A vinda da universidade para a cidade de Conceição poderia ser uma boa alternativa para melhoria do comércio local.

No caso de Marcos, o simples vendedor de picolé, a ele só resta esperar que a crise seja passageira e a economia volte a crescer, no município de Conceição.



Fonte: Vale do Piancó Notícias
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