Projeto mantém vagas de deputados da PB. Veja!
O Congresso
Nacional e as Assembleias Legislativas dos oito Estados prejudicados com a
decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que redefine o número de
deputados federais e estaduais, já adotaram medidas para suspender os efeitos
da decisão. Em Brasília, o plenário aprovou requerimento de urgência para o
projeto de decreto legislativo (PDS 85/2013) que susta os efeitos da resolução
administrativa do TSE.
O projeto foi dispensado da Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ) e já será apreciado em plenário quarta-feira. Se o
projeto for aprovado, a Paraíba não perde as duas vagas na Câmara Federal e
manterá 12 deputados na bancada e os 36 na “Casa de Epitácio Pessoa”.
As Assembleias
também ingressarão, a partir da próxima semana, com uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade (Adin) contra a resolução. De acordo com o procurador da
Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Abelardo Jurema, representantes das
Assembleias dos oito Estados estarão reunidos em Brasília nessa semana para
ingressar conjuntamente com uma Adin no Supremo Tribunal Federal (STF). “O PDL
suspende os efeitos da decisão de forma subjetiva, mas só quem pode tornar uma
resolução inválida é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Assim, faremos
uso desse recurso”, disse o procurador.
O deputado federal
Manoel Júnior (PMDB) afirmou que as Assembleias terão o apoio da bancada
federal e que está confiante na suspensão da medida do TSE. “Diante dos votos
da ministra Carmem Lúcia e do ministro Marco Aurélio, que afirmaram
categoricamente que não é competência do TSE deliberar sobre esse tema, vamos
pautar a nossa defesa em favor do povo paraibano. É inadmissível que a Paraíba,
que é um estado pequeno e pobre, tenha a sua bancada reduzida em duas vagas. É
uma perda gigantesca não só de recurso, mas de representatividade”, afirmou o
deputado.
Manoel Júnior
lembrou que o Estado de São Paulo acrescentou 10 vagas há cerca de 20 anos para
fazer face a sua população e que a redução afronta diretamente a Constituição.
“Lá no ato das disposições constitucionais transitórios, parágrafo 4º artigo
2º, diz textualmente da irredutibilidade das vagas da Câmara dos Deputados. Com
isso, vamos lutar para mantermos nossa representatividade política, acreditando
nesse recurso junto ao STF”, afirmou.
Fonte: Larissa Claro

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