Tribunal de Justiça retoma julgamento do caso “Michel Teló” na terça-feira. Veja!
A Segunda Câmara
Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba retoma na terça-feira (16) o julgamento
do Agravo de Instrumento interposto pelas estudantes Karine Assis Vinagre e
Amanda Grasiele Mesquita Teixeira da Cruz, coautoras da música “Ai se eu te
pego”, interpretada pelo cantor sertanejo Michel Teló.
O recurso tem
por objetivo a liberação dos valores relativos aos direitos autorais da obra,
os quais estão depositados judicialmente por força da decisão do juiz da 3ª
Vara Cível de João Pessoa, Miguel de Britto Lyra Filho.
A pretensão das
estudantes obteve parece favorável do Ministério Público, que opinou pelo
provimento do recurso. O relator do agravo de instrumento (nº
200.2012.070078-8/006), desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, iniciou
o julgamento afastando uma preliminar de intempestividade levantada pelas
agravadas Maria Eduarda Lucena dos Santos, Marcela Quinho Ramalho e Amanda
Borba Cavalcanti de Queiroga, no que foi acompanhado de forma unânime.
Em seguida o
relator reconheceu a legitimidade passiva das Agravantes, em relação ao
processo originário. No entanto, o julgamento foi suspenso, após intenso
debate, por um pedido de vistas do desembargador Abraham Lincoln, que apontava
as agravantes como litisconsortes passivas necessárias da ação originária.
O caso – As
agravadas estudantes Maria Eduarda, Marcela Ramalho e Amanda Queiroga alegam
que juntamente com as Agravantes Amanda Cruz e Karine Assis Vinagre, além de
das estudantes Aline Medeiros e Thayná Braga Borges, criaram o refrão “Ai se eu
te pego” em 2006, durante uma viagem à Disney, nos Estados Unidos. E que em
2008, Aline Medeiros, Karine Vinagre e Marcela Ramalho viajaram de férias a
Porto Seguro, na Bahia.
Em Porto Seguro,
em um palco para apresentações artísticas locais, elas foram assistir a um show
da cantora Sharon Aciolly e começaram a repetir o refrão “Ai se eu te pego”
para os dançarinos da banda. Sharon Aciolly e Antônio Dyggs aperfeiçoaram a
letra e, como supostos autores, autorizaram Michel Teló a gravar a música.
Por sua vez, as
agravantes Amanda Cruz e Karine Assis Vinagre já são autoras reconhecidas da
música, com registro no ECAD. As agravantes apenas reconhecem Aline Medeiros
como coautora da música inicial e afirmam que, juntamente com Sharon Aciolly e
Antonio Dyggs, são responsáveis pela versão final que fez sucesso mundial na
voz de Michel Teló. Alegam, ainda, que seu reconhecimento é incontroverso
inclusive pelas próprias agravadas e que vem sofrendo prejuízos em virtude da
liminar deferida de bloqueio dos direitos autorais.
Fonte: ClickPB
Post a Comment