Vacinação contra Influenza segue até o dia 26 em 2.377 postos na Paraíba. Veja!
A Campanha
Nacional de Vacinação contra a Influenza, iniciada no dia 15 deste mês, seguirá
até a sexta-feira (26). Nesse sábado (20), o secretário de Estado da Saúde,
Waldson Souza, pediu que a população se engajasse nessa mobilização para que a
Paraíba atinja a meta de cobertura vacinal.
Em solenidade na
Praça Rio Branco, Centro de João Pessoa, que serviu para lançar oficialmente a
ação no Estado, dar visibilidade à campanha e reforçar a necessidade de
comparecimento aos postos de vacinação, também estiveram presentes Adalberto
Fulgêncio (secretário de Saúde da Capital) e a gerente executiva de Vigilância
da SES, Talita Tavares, além de outros profissionais da área de saúde.
A campanha tem
como tema “Quem lembra da vacina se protege da gripe”. Este ano chegou à 15ª
Edição da campanha.
“As pessoas que
se classificam dentro dos grupos prioritários devem procurar o posto de saúde
mais próximo de casa para atualizar o cartão de vacina”, disse o secretário
Waldson Souza. Ele destacou que o Governo do Estado tem se esforçado para
oferecer atendimento de qualidade à população com o funcionamento de 33
hospitais, além da organização das redes de assistência em parceria com os
municípios.
Para o
secretário de Saúde de João Pessoa, a campanha é de extrema importância por
estar focada nos grupos de risco. Adalberto enfatizou a parceria com o Governo
do Estado: “Esse trabalho conjunto é fundamental para elevarmos a qualidade dos
serviços”, disse.
Meta
De acordo com a
gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, neste ano a meta é imunizar
763.841 pessoas na Paraíba. Na campanha do ano passado, 542.363 mil pessoas
foram vacinadas na Paraíba, o que representa 85,20% da população-alvo. O índice
superou a meta de 80% prevista. Em João Pessoa, a meta é imunizar 80% dos 121
mil habitantes.
Para a campanha
no Estado foram disponibilizadas mais de 836 mil doses da vacina distribuídas
nos 2.377 postos. Em todo o Brasil, a meta é vacinar, pelo menos, 80% dos
grupos prioritários, o que representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas.
“O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações,
internações e óbitos provocados por infecções da gripe. Estudos demonstram que
a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por
pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza”,
destacou Talita.
A vacina da
influenza tem imunidade curta, de nove a doze meses. Depois de vacinadas as
pessoas estarão protegidas a partir dos 15 dias. Quem foi vacinado no ano
passado precisa tomar a dose novamente. Feita com o vírus inativado, a vacina é
segura. A única contra indicação é para pessoas que têm alergia severa a ovo.
A ação envolve
as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), contando com recursos
da União, das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Secretarias Municipais de
Saúde (SMS).
Grupos
prioritários: Idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos,
indígenas, gestantes, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde,
mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério) e portadores de
doenças crônicas.
Dados
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima
que há no mundo cerca de 1,2 bilhão de pessoas com risco elevado de
complicações por gripe. Desse total, 385 milhões são idosos com mais de 65 anos
de idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com
doença crônica. Além disso, há a necessidade de proteger os profissionais que
atuam na assistência aos doentes visando a preservação desta força de trabalho
e secundariamente evitar a propagação da doença para a população de alto risco.

As campanhas de
vacinação contra a influenza são realizadas no país desde 1999. O primeiro ano
contemplou somente a população de idosos a partir de 65 anos de idade,
estendendo-se, já no ano seguinte (2000), para idosos a partir de 60 anos de
idade. Considerando os registros disponíveis desde o ano de 1999 ate 2012, o
número de doses aplicadas a cada ano nas campanhas foi crescente, compatível
com o aumento dessa população.
Fonte: Portal Correio
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